quarta-feira, 8 de maio de 2013

Águia-de-bonelli (Hieraaetus fasciatus)

Entre os meses de Novembro de 2012 e Fevereiro de 2013, aproveitando um projecto já existente do Ricardo Lourenço juntamos sinergias e fotografámos uma das minhas espécies preferidas, a Águia-de-Bonelli.
Este Inverno foi bastante rigoroso, pelo que as madrugadas e dias passados no abrigo a tiritar de frio acabaram por ser devidamente compensados pela quantidade de imagens que conseguimos obter e pelas emoções e momentos únicos que tivemos enquanto aguardávamos pela chegada desta imponente espécie.

A Águia-de-Bonelli é monogâmica, sendo determinado território habitualmente ocupado por um casal que realiza diariamente as suas caçadas. Esta espécie é uma caçadora exímia e normalmente as suas investidas são brutais, resultando quase sempre na morte das suas presas, normalmente coelhos, perdizes e columbiformes.

Resta dizer que esta espécie é uma espécie bastante ameaçada, restando em Portugal cerca de 100 casais, pelo que é urgente continuar a protege-la, de forma a evitar a extinção de uma espécie tão bela.



Exif:
Camera Model: Canon EOS 7D; Photographer: Luis Malheiro; Exposure Time1/400 sec; F-Numberf/7.1; Exposure Program: Aperture Priority; ISO Speed Rating320; Focal Length: 400.00 mm




Exif:
Camera Model: Canon EOS 7D; Photographer: Luis Malheiro; Exposure Time1/2000 sec; F-Numberf/8; Exposure Program: Aperture Priority; ISO Speed Rating400; Focal Length: 400.00 mm



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segunda-feira, 15 de abril de 2013

Abelharuco-europeu (Merops Apiaster)

O abelharuco é uma ave inconfundível pelas suas cores características, é estival, chegando a Portugal vindo de África no início de Abril onde permanece até ao mês de Setembro, sendo a sua época reprodutora nos meses de Maio e Junho.

Já no ano anterior tentei fotografar esta espécie com as suas cores que só fazem lembrar a Primavera, no entanto não consegui realizar nenhuma fotografia decente, este ano decidi iniciar a busca desta ave mais cedo, procurando nos locais de nidificação que já tinha referenciado em 2012 juntamente com o Ricardo Lourenço, e por fim consegui realizar uma sessão com algumas imagens interessantes.

Exif: 
Camera Model:Canon EOS 7D; Photographer: Luis Malheiro; Exposure Time: 1/1000 sec; F-Number: f/7.1; ISO Speed Rating:160; Focal Length:400mm

Exif: 
Camera Model:Canon EOS 7D; Photographer: Luis Malheiro; Exposure Time: 1/250 sec; F-Number: f/6.3; ISO Speed Rating:160; Focal Length:400mm



sábado, 6 de abril de 2013

Mergulhão-de-crista (Podiceps cristatus)

Embora um pouco mais tímido que o seu "primo" Mergulhão-pequeno, o Mergulhão-de-crista avista-se com alguma facilidade em várias barragens do distrito de Portalegre, é de fácil distinção, não só por ser maior mas também por possuir uma crista que o permite identificar facilmente.

As suas paradas nupciais são dignas de um verdadeiro Casanova, com danças e oferendas à fêmea que tenta conquistar.

Esta Primavera, se eventualmente deixar de chover, pretendo partilhar o habitat desta bela espécie durante algumas horas de forma a poder documentar esses comportamentos.



Exif:
Camera Model: Canon EOS 7D
Photographer: Luis Malheiro
Exposure Time: 1/800 sec
F-Number: f/6.3
ISO Speed Rating: 100
Focal Length: 400.00 mm

sábado, 30 de março de 2013

Mergulhão-pequeno (Tachybaptus ruficollis)

Esta é quanto a mim a ave mais simpática que podemos encontrar numa saída de Abrigo-Flutuante, para além de serem muito pouco tímidos por vezes até parece que gostam de exibir os seus dotes de mergulhador efectuando uns quantos mergulhos à nossa frente.


Exif:
Camera Model: Canon EOS 7D
Photographer:  Luis Malheiro
Exposure Time: 1/400 sec
F-Number: f/6.3
Exposure Program: Aperture Priority
ISO Speed Rating: 250
Exposure Bias: 1/3 EV
Focal Length: 400.00 mm

segunda-feira, 25 de março de 2013

Borrelho-pequeno-de-coleira (Charadrius dubius)


Exif:
Camera Model: Canon EOS 7D
Photographer: Luis Malheiro
Exposure Time: 1/100 sec
F-Number: f/6.3
Exposure Program: Aperture Priority
ISO Speed Rating: 640
Exposure Bias: 1/3 EV
Focal Length: 400.00 mm

quarta-feira, 20 de março de 2013

Primavera!

Hoje começa a Primavera, mas foi graças a um Inverno rigoroso que estas flores tiveram oportunidade de florescer. 

Este ano choveu muito e durante muito tempo, molhando a terra que foi vítima de uma seca que durou vários meses, nestes dias tenho visto campos e campos cheios de flores silvestres, as quais com muita pena minha não sou capaz de identificar mas que fiquei com vontade de fotografar, deixo aqui as imagens como forma de celebração deste Equinócio. 


Exif: Camera Model: Canon EOS 7D; Photographer: Luis Malheiro; Exposure Time1/250 sec; F-Numberf/2.8; Exposure Program: Manual; SO Speed Rating160; Focal Length: 150.00 mm


Exif: Camera Model: Canon EOS 7D; Photographer: Luis Malheiro; Exposure Time: 1/100 sec; F-Number: f/2.8; Exposure Program: Manual; ISO Speed Rating:160; Focal Length: 150.00 mm

Exif: Camera Model: Canon EOS 7D; Photographer: Luis Malheiro; Exposure Time: 1/80 sec; F-Number: f/4.5; Exposure Program: Manual; ISO Speed Rating: 160; Focal Length: 150.00 mm

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Sapo-parteiro-ibérico (Alytes cisternasii)


Exif:

Exposure Time: 1/100 sec
F-Number: f/2.8
Exposure Program: Aperture Priority
ISO Speed Rating: 160
Lens Aperture: f/2.8
Flash: Flash, Compulsory
Focal Length: 150.00 mm


O sapo-parteiro-ibérico, é uma espécie endémica da península-ibérica que se distribui principalmente pelo interior do nosso país, sendo mais abundante na parte sul. No máximo costuma antigir apenas 45 mm de comprimento. É uma espécie de hábitos nocturnos, embora seja visto frequentemente durante o dia, especialmente se for um dia chuvoso ou nublado. Nos dias mais frios procura refúgios debaixo de pedras ou pode mesmo escavar buracos para se esconder.
Na época reprodutiva podem se ver os machos com os cordões de ovos enrolados nos membros posteriores (o mesmo macho pode transportar ovos de várias fêmeas), como os ovos são muito sensíveis o macho refugia-se em buracos durante cerca de três semanas. Após esse tempo de incubação deslocam-se até uma massa de água, onde se dá a eclosão.